terça-feira, janeiro 17, 2012

Na Palma da Mão: Início (Cap. 1)

Vocês devem estar pensando: "Essa colunista, Raquel, não posta?" Bem vamos lá!
A Viviane me convidou para ser colunista aqui, postando especificamente as minhas histórias é uma grande honra para mim. Deixa eu me apresentar.
Sou Raquel Miranda, aborredolescente, estudante e agora estagiária (vida cruel, pero vale a pena - ah esse pero não é erro de português, significa mas em espanhol com o tempo vocês se acostumam). Sou uma pessoa completamente constate, não sei se essa é a melhor palavra para definir, é que eu nunca estou fazendo a mesma coisa o tempo todo; por exemplo já desenhei crokkies de vestidos, já fui modelo de cabelo, hoje sou blogueira (lá no Nós e Livros) e meio escritora por pura paixão. Me dedico a cada nova fase e esta de escritora é uma que me parece que não é passageira (eu espero, pois gosto do que ando fazendo). E é para isso que estou aqui, para escrever minhas histórias (que são várias), selecionei aquelas que baseio em outras para postar, mas não são tão baseadas para chegar a ser fanficks. A primeira história que selecionei foi...

Na Palma da Mão
Sinopse
Victória tem em mãos a vida de pessoas, muitas da qual ela nem conhece. Não se sabe o significado disto, e muito menos porque é a escolhida para isso. No início ela não sabia o  que significava a aparição dos nomes, mas hoje descobriu que pode salvar as vidas. O problema é que há pessoas que não irão gostar nada disso. Conseguirá Vick se livrar do  destino?

Esta história é levemente baseada no livro Ecos da Morte, quando li a sinopse antes mesmo de ler o livro essa ideia martelou na minha cabeça. Violet (protagonista de Ecos da Morte) assim como Victória tem um dom. Nem tanto parecido, pude notar depois que li. Qualquer semelhança de nomes é coincidência, já que essa história foi escrita antes da minha leitura. O nome Billy, vem de um urso meu que tenho como meu mascote assim como o cão dela. Do mais vou acrescentando no decorrer da história.

No Passado...

- Vem Vick, temos uma surpresa para você.
O mês de agosto demorou tanto para chegar. Heitor e Estela já não aguentavam mais ter que dizer a sua filha Victória que os latidos do cachorro eram trovões - uma mentira bem difícil. Todas as vezes que Vick saia ao parque ela chorava e fazia birras porque queria um cachorro de estimação, mas seus pais não podiam adotar um animalzinho sem espaço suficiente dentro de casa.
Era o sexto aniversário de Vick, e foi exatamente quando seus pais conseguiram achar a casa ideal e assim atender o desejo da pequena. Lá estava ela correndo ao vento com seus cabelos pretos voando e os olhos azuis brilhando pelo novo quintal.
Estela com a ajuda de sua mãe fez um bolo para celebrar entre os três. Aquele seria o primeiro aniversário dela na nova casa e para seus pais tinha que ser algo que ela realmente se sentisse em casa.
Victória foi correndo até seus pais com os olhos marejados. Ela segurava o pulso e falava algumas palavras inteligíveis.
- Vick querida - disse Estela assim que a menina se agarrou nas pernas dela - por que está chorando?
- Mamãe, minha mão mamãe.
- Não tem nada aqui Vick - Heitor se abaixou e olhou a mão dela e deu um beijinho carinhoso.
Mas isso não tiraria aquilo da mão dela. Para Vick tinha um nome na palma de sua mão, seus pais não conseguiam ver, Billy estava escrito. O nome ardia como se tivesse sido escrito com fogo.
- Temos uma surpresa para você - disse seu pai com entusiasmo.
- Espera um pouquinho papai, tenho que ir ao banheiro.
Vick saiu correndo com os pés sujos de lama dentro da casa em direção ao banheiro e ligou a torneira no máximo. Jogou ali uma boa quantidade de sabão líquido e esfregou. O nome Billy sumiu junto com a sua dor. Foi como um corte sendo costurado.
Ao abrir a porta do banheiro seus pais a esperavam com um enorme sorriso no rosto, sua mãe até mesmo chorava com o bolo na mão e Heitor com uma caixinha azul entre as mãos.
- Vick este é o Billy seu novo mascote.
A semelhança de nomes nem foi notada, ela ficou tão contente por finalmente ter seu cachorrinho. Que pulou com seus pais pela casa cantando e eles no mesmo embalo.
Três dias depois Billy morreu nos braços dela.

Agora...

- Heitor, hoje a Victória completa dezessete anos. Hoje faz onze anos que o Billy morreu nos braços dela. E hoje faz três dias que perdi nossa pequena Heloísa - Estela chorava e falava entre soluços - não aguentarei comemorar esse aniversário, não com essas lembranças.
Vick ouvia sua mão por detrás da porta. Desde pequena ela descobriu um modo de ouvi-los sem fazer muito barulho, se fosse descoberta era castigo na certa.
As palavras sinceras de sua mãe lhe machucavam. Ela sabia que era a verdadeira culpada por todas as mortes que a mãe falava e algumas mais. Não sabia porque, mas isso sempre acontecia. Aparecia o nome e a dor junto e após três dias morria alguém.
Desde a morte de Billy ela nunca mais foi a mesma. Começou a usar roupas mais pretas que seus cabelos, seus olhos eram também carregados de preto que mal se via o azul. Todos na escola olhavam  com curiosidade, outros riam, mas a maioria tinha medo.
Na pequena cidade ela era mais mal falada do que o prefeito que roubava a todos. Ela tinha um péssimo histórico, e quem sentia o peso eram seus pais.
Mas ela não via outro modo, a não ser manter seu luto a vida inteira pelas vidas que tirou. Antes fosse somente seu cachorro, mas também foram insetos, pessoas... Até mesmo a cantora da cidade que tinha acabado de fazer sucesso estivera um lugar na mão de Vick. Mas nada, nem ninguém magoaram mais que sua irmã Heloísa.
Heloísa fora esperada por nove meses. Meses de felicidade, meses onde Heitor trabalhou muito para que o quartinho fosse ideal para ela. Roupas, sapatos, carrinho e até mesmo as cadeirinhas para o carro. A pequena nem mesmo foi para casa, morreu no hospital três dias exatos após seu nascimento.
Vick não saia porque ela, porque os nomes lhe surgiam na palma da mão e depois o dono do mesmo morria após três dias.
Ela achava que era apenas coincidência, mas agora que havia perdido a própria irmã sabia que precisava descobrir o significado de tudo aquilo, como poderia salvar aquelas pessoas.
Continua...



Bom é o que tenho para hoje, os próximos capítulos apenas na quinta, desculpem mas é o meu cronograma hihihi não fiquem tristinhos, eu volto. Beijinhos e abraços, aguardo ansiosa por comentários.

7 comentários:

Gabi Uchôa disse...

Adorei a história e confesso que estou muito curiosa pela continuação.
Beijos e quinta estarei por aqui.
^^

http://opadezoitoanos.blogspot.com/

Viviane Cândido disse...

A história esta maravilhosa! super curiosa para ler a continuação...

Parabéns raquel!

beijinhos

Dayvson Resgllar disse...

muito bom,,,quero saber a continuaçao,ancioso confeço...

Raquel Jacobina disse...

Ia responder a cada um, pero não está dando. Muito obrigada pelo apoio, continuarei a escrever ainda mais animada.
Beijos

Ili disse...

Adoreiii msm!!!

Quero ler a continuação!

Parabéns

Raquel Jacobina disse...

Obrigada espero que esteja gostando.

Anônimo disse...

muito bom muito bom mesmo

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beijos e voltem sempre!