sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Na Palma Da Mão: Cap. 11

Oiiiiie! Eu sei, eu sei. Estou SuperHiperMega atrasada com os capítulos, mas minha semana não foi nada folgada, trabalhei até não aguentar mais e finalmente ter esse final de semana como descanso, só Deus sabe o quanto quero que chegue o carnaval, estou com meus posts dos três blogs tudinho atrasado e tentando postar em tudo. Mas bom esse capítulo aqui (não é porque eu fiz não) mas tá bauum! Confira!
Desconfiança


- Encontrou alguma coisa Carol? – perguntou Jorge louco para confirmar sua suspeita.
- Sim senhor, ela me disse para jogar tudo do chão fora. O caderno que o senhor descreveu estava embaixo do guarda-roupa.
- Ah que bom que você encontrou, tem tanta coisa aqui que estou precisando para a funerária acho que deixei cair na casa dela, obrigada querida.
Jorge agora tinha em mãos o velho caderno de Vick. Por que ela não jogara ele fora? Teria economizado perguntas e prováveis condições morais.
A primeira vez que viu o caderno Jorge achou que estivesse enganado, mas não, não estava. Todos os nomes que estavam lá faziam parte do portfólio do cemitério e como era de se esperar no seu portfólio também. Ela realmente escrevia o nome daqueles que morriam e todos na mesma ordem que ele.
Isso não podia ser coincidência do destino, pensou ele.
Agora ele estava mais do que determinado a saber qual era o segredo dela. E precisava bolar um plano de descobrir.


Mais um mês se passou e Jorge estava na cola da coitada da Vick, sim ele estava determinado a saber se ela era a causa dos seus prejuízos na funerária. Ele estava tão obcecado que colocou câmeras em todos os lugares que podia, exceto é claro dentro do conjugado dela.
Mas foi o suficiente para ver o que viu. Victória saindo do conjugado com a mão segurando com força o pulso direito, e com um zoom aqui e ali ele viu Manoela escrito, a menina que tinha câncer e estava em um estado que não tinha mais como continuar a quimioterapia e os medicamentos não estavam mais fazendo efeito, Manoela estava com os dias contados, estavam apenas esperando seus olhos fecharem para não se abrirem mais, o caixão já havia sido encomendado e tudo estava combinado, mas no instante em que o Tum da máquina do hospital apitou com aquele som agudo que todos conhecem indicando sua morte, ele não continuou, pelo contrário, deu um solavanco e começou a marcar as pulsações do coração da garota, aos poucos ela foi respirando com dificuldade até que estava pulando e dançando no quarto do hospital, todos atônitos.
Jorge viu a cena toda, após ver o nome na mão da garota, ele correu para o hospital para ver o que aconteceria, e não conseguiu acreditar quando a menina “ressuscitou”. Todos começaram a bater palmas e agradecer ao milagre que receberam. Ele ficou tão enfurecido que jogou o celular na cabeça da garota que na mesma hora caiu desmaiada, mas ela não morreria não enquanto Victória pudesse salvar sua vida.  

Continua...

1 comentários:

Viviane Cândido disse...

Mais um capitulo maravilhoso! Adorei.
cada vez melhor...Vc escreve muito bem.

beijinhos

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